sábado, 5 de outubro de 2013

MINISTÉRIO DE LOUVOR



Louvo ao Senhor pelo seu interesse de dedicar o melhor de seus esforços a fim de ministrar um louvor aceitável ao Senhor. Que este curso seja um momento para refletirmos e amadurecermos a desenvolvendo nosso ministério de adoração com excelência e humildade porque o Senhor Deus é magnífico em todas as suas obras. Ele é o Rei da Glória, digno de toda adoração e louvor. Amém! O texto tem trechos de minha autoria, mas não posso deixar de citar que aparte deste conteúdo é uma adaptação de achados, citações de autores embora desconhecidos, colaboraram muito para minha formação como ministra de louvor.
Pra. Cristina Rosa

Música na Bíblia (Nos céus e na terra)
Genesis 1:1 - No princípio criou Deus os céus...
“Obra da criação de Deus, a música começa no céu, ministrado por seres celestiais:
Conhecendo um pouco sobre estes seres celestiais
Anjo quer dizer mensageiro, enviado.
São mais elevados que o homem, em dignidade, Sl 8:6; Hb 2:7
Não se casam nem se dão em casamento, Mt 22:30.
Pela sua natureza, são chamados filhos de Deus, pelo menos em poesia, Jó 1:6; 37:7,
Pelo seu caráter são chamados santos em ofício e dignidade, como sejam os arcanjos (chefes) e outros de inferior posição, I Ts 4:16; Jd 9. Estas duas classes não são as únicas.
Há os anjos caídos e os que não caíram
Há tronos e domínios, principados, e potestades, Rm 8:38, Ef 1:21; 3:10; Cl 1:16; 2:15. Querubins e Serafins, todos os quais parecem pertencer à classe angélica.
As forças inanimadas da natureza pelas quais opera todo o movimento econômico do universo são mensageiros de Deus, Sl 104:4.
A pestilência e a morte, quando obedecem a atos especiais do governo divino, são representadas como operando sob a direção dos anjos, 2Reis 24:16, 2Rs 19:25; Zc 1:7-17.
Escapando a vista humana acampam-se a roda dos que temem a Deus. Sl 34:7; Gn28:12; 48:16; 2Rs6:17; Is 43:9.
O Anjo do Senhor apareceu em forma humana a Abraão, a Agar, a Ló, a Moisés e a Josué; aos israelitas em Boquim, a Gideão e a Manoé.
Um anjo do Senhor apareceu a Elias e a Daniel. Os anjos ocupam lugar saliente na história de Jesus, anunciando o seu nascimento e o de seu precursor, proclamando o seu advento aos pastores, servindo-o depois de sua vitória e de sua angústia no jardim, lc22:43.
Foram ainda os anjos que deram as boas novas aos discípulos na ressurreição e ascensão.
Um anjo assistiu a Pedro e outro a Paulo.
Alguns são conhecidos pelos seus nomes como Gabriel, Dn8:16; 9:21; Lc!:19-20; e Miguel, Dn10:13,21; Jd9; AP 12:7.
Os  livros Apócrifos acrescentam os nomes de Rafael e Uriel. Os antigos persas e os modernos persas reconhecem a existência de anjos de várias categorias e dão nomes de alguns deles.
Há alguns anjos enviados a executar ordens divinas que são chamados Anjo do Senhor, 2 Sm 24:16; 1 Rs 19:57. Também menciona um anjo que em circunstancias parece ser distinto de Jeová e que no entanto se identifica com ele, Gn 16:10,13,14,33; 22:11,12,15,16; 31:11,13; Ex 3:2,4; Js 5:13-15; 6:2; Zc 1:10-13; 3:1,2.
Assim em Gn 32: se menciona um anjo em que se revela a face de Jeová, que tinha o nome de Jeová e cuja presença equivalia à presença de Jeová Gn 22:11; Ex32:34. 33:14; Is 63:9 O anjo do Senhor aparece como uma manifestação de Jeová, um com ele, e, todavia diferente dele.
Instrumentos musicais
Ez 28:13 Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.
Na terra
Gênesis 4:21 – E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
Jubal – Nome que significa Torrente, região úmida, música.
Nome do filho mais novo de Lameque (linhagem ímpia) e de sua mulher Ada, pai dos que tocam cítara e órgão. Gn 4:21
Levitas
“1. Nome dos descendentes de Levi , filho de Jacó. Teve três filhos: Gerson, Coate, Merari, cada um fundou uma família tribal. Gn46:11; Ex 6:16; Nm3:17; 1 Cr6:16-48. Moisés e Arão eram levitas da casa de Anrão e da família de Coate, Ex 6:16; 18,20,26.tribo de Levi
2. Homens da tribo de Levi, que tomavam conta do santuário. (Arão e seus filhos foram separados para o sacerdócio que se perpetuou na sua família. Mas o tabernáculo e o culto nele celebrado sofreram alterações que exigiam grandes cuidados. O zelo, o transporte do rico santuário, o preparo dos materiais necessários ao culto, reclamavam serviços que excediam as forças de um homem ou de uma família. Precisava-se de auxiliares. O cuidado pelo tabernáculo era cargo muito honroso. Quem o poderia desempenhar? O primeiro primogênito pertencia ao Senhor, de acordo com as circunstancias em que se deu o livramento do cativeiro da terra do Egito.
No momento em que se deu a mortandade dos primogênitos dos egípcios, as casas dos hebreus que tinham o sangue espargido nas ombreiras de suas portas, foram poupadas; nem um dos primogênitos dos hebreus foi morto. E, por isso, pertenciam ao Senhor, :Ex 13. 11-16. Porém, em lugar dos primogênitos e todas as tribos foram escolhidos os levitas para o serviço que se relacionava com o tabernáculo. A razão desta preferência encontra-se e no fato seguinte: Quando o povo quebrou o pacto de obediência a Jeová, fabricando o bezerro de ouro, somente os levitas, permaneceram fiéis à sua aliança com Deus" Ex 32. 26-29; Nm 3. 9, 11-13, 40,41,45, e seg. 8:16¬-19. O número dos primogênitos do sexo masculino. excluindo os dois levitas era de 22.273, quando se fez o censo no Sinai ,Nm 3: 43, 46. Havia, 22.000 levitas, 39. Porém, os cálculos mencionados nos vv. 22. 28 e 34, dão 22.300. Atribui-se este aumento a erro de cópia, ou ao número dos primogênitos dos levitas que não podiam servir de substitutos dos primogênitos das outras tribos. 0s 22.000 foram substituidos. Os 273 primogénitos que excediam ao número dos levitas, foram remidos pelo pagamento de cinco siclos cada um, Nm 3. 46-51. Competia aos levitas transportar o tabernáculo e os seus utensílios. sempre que se mudava o acampamento; quando se estabelecia um novo local, eram eles que outra vez o levantavam e assistiam os sacerdotes nas suas várias funções.
Nm 1. 50-53; 3. 6-9- 25-37; 4. 1-33; 1 Sm 6. 15; 2 Sm 15. 24. Como os filhos de Arão fossem sacerdotes e ao mesmo tempo levitas freqüentem entre os seus nomes são incluidos nesta designação, Dt 33. 8-10; Js 14. 3; 21. 1-4; Ml 3. 3. Também, como oficiais de altas funções, ou como levitas, poderiam, a seu critério, e quando o julgassem necessário, desempenhar quaisquer serviços deste cargo.
A idade legal para entrar no serviço do tabernáculo era de trinta anos, Nm 4. ; 1 Cr 2 e vinte e cinco, Nm. 24, e de vinte anos, 1 Cr 23. 24-27. A prática divergente em diferentes períodos da história, explica, em parte, a razão dos números. Parece que houve uma redução na idade, para a entrada no ofício e um aumento para terminação do prazo do mesmo ofício, alterações que Moisés fez, durante o período dos quarenta anos de viagem pelo deserto, e outras que fez Davi.  Deve notar-se que, tanto no livro de Números como no livro de Crônicas, a idade de trinta anos é imediatamente seguida por outra menor. também em Nm cap 4, (serviço dos levitas de trinta anos de idade é definido por uma cláusula explicativa: "Desde os trinta anos, e daí para cima, até aos cinqüenta em que estavam empregados no ministério do tabernáculo e em levar as cargas . E de fato, o serviço particular é especificadamente definido em todo o capítulo. Não é, pois, para se duvidar de que, aos trinta anos de idade, os levitas eram elegíveis para todo o serviço que a eles pertencia no santuário, inclusive a alta função de carregar o tabernáculo e todos os seus utensílios em procissão pública, e mais tarde para exercerem os cargos de prepostos e juízes. Nm 4. 1-33; 1 Cr 23. 3-5. Mas os levitas entravam no ministério geral aos vinte e cinco anos quando começavam os vários serviços pertencentes a seu cargo com exceção dos já notados, Nm 8. 24-26; 1 Cr 23. 25-32. Davi julgou que devia fazer uma redução na idade, quando os mais simples deveres lhe poderiam ser confiados; e ordenou que os levitas deviam entrar para o serviço na mesma idade em que os outros israelitas entravam para o serviço militar, isto é, aos vinte anos, 1 Cr 23. 24, 27. Não havendo mais necessidade de transportar a arca, e achando-se regularizado o cerimonial do santuário fez-se sentir a necessidade de certo preparo regular para exercer os deveres eclesiásticos. Daqui em diante a idade passou a ser legíveis para os altos cargos de porteiros, membros da orquestra do templo, administradores ou juízea, 1 Cr 23. 3-5. Aos cinqüenta anos retiravam-se do serviço ativo, mas tinham a faculdade de assistir aos levitas que os sucediam no serviço do santuário Nm 8. 25. 26.
Os levitas não se distinguiam por meio de vestimentas especiais; somente nas grandes solenidades vestiam túnicas de linho, 1 Cr 15. 27' 2 Cr 5. 12. Foi inovação, quando os cantores do primeiro século da era cristã, conseguiram licença do rei Agripa, sancionada pelo Sanedrim, para trazerem sempre roupas de linho à semelhança dos sacerdotes. Os levitas não eram obrigados a servir a vida inteira no santuário, nem a ficar perto dele. Na distribuição das terras de Canaã, tomaram parte em várias cidades Js 21. 20-40. Fora as cidades que foram dadas aos levitas que eram sacerdotes, as quais se achavam situadas nas tribos de Judá, Simeão e Benjamim, havia ainda trinta e cinco cidades espalhadas entre outras tribos do norte e de leste, Js 21. 5-7. Uma vez que os levitas eram consagrados ao Senhor em benefício dos filhos de Israel e destinados ao serviço do tabernáculo, era natural que, nos distritos do norte, onde não havia. sacerdotes levitas, a ordem inferior dos levitas fôsse chamada pelo idólatra, Mica e depois dela pelos danitas a fim de fornecer-Ihes um homem que lhes servisse de sacerdote, Jz 17. 8-13; 1S. 18-20, 30. 31. No reinado de Davi, os levitas eram divididos em quatro classes: 1. Assistentes dos sacerdotes na obra do santuário; 2. Juizes e escribas; 3. Porteiros; 4. Músicos. Cada uma destas classes. com a possível exceção da segunda, era subdividida em 24 turmas ou familias, para servirem alternadamente, 1 Cr capS. 24 a 26; cp. 15. 16¬-24; 2 Cr 19. s:.11; 30. 16, 17; Ed 6. 18; Ne 13. 5. Quando se deu a 'divisão do reino, muitos levitas e sacerdotes, deixaram o reino do norte e vieram para Judá e Jerusalém, 2 Cr 11. 13-15.

Minha primeira escola de  Ministério de Louvor
Nos meus 15 anos de idade, não existia "o ministério de louvor" como hoje em dia. Graças a Deus pelos que hoje existem e de fato são. Mas em mil, novecentos e lá vai fumaça, em minha igreja havia sim um grupo de jovens apelidados por "baratas de igreja", chamados de "os colados nas barras da calça do pastor", prontos para ajudá-lo a qualquer momento. Éramos voluntários.
Não havia regras do tipo ser aluno da escola dominical ou ter a freqüência de 75% nos cultos, pois tínhamos o prazer de estarmos juntos. Juntos para tudo e para nada no sentido de estarmos ali porque simplesmente éramos amigos de Deus, do pastor e uns dos outros e gostávamos da mesma coisa: música. Então, pra que regras? E os ensaios? Não é piada, mas não havia quem ficasse de boca fechada no culto! Era lindo contemplar as pessoas cantando. As vozes cobriam o som dos instrumentos de forma que à distância podia-se ouvir as vozes cantando os louvores seguidos de brados de glórias a Deus e aleluia, portanto, não fazia diferença a gente ensaiar ou não. Não havia fichas de matrícula, nem se pagava mensalidades e muito menos carteirinha de membro de ministério de louvor. O ministério de louvor era a igreja toda! Podíamos convidar um amigo músico para tocar com a gente de vez em quando, e nosso pastor ficava tranquilo. Ele confiava na nossa palavra, pois sabia que fazíamos boas amizades. Não éramos profissionais, mas nossa música era "ouvível", rsrsrs. Tinha mais afinados do que desafinados, rsrsrsrs... E os que tocavam, seguiam a mesma harmonia e ritmo. Epa! Não era bagunça! Era do tipo "xacumdum", "arroz com feijão”, coisas do tipo, entende? O nosso melhor era bem recebido por todos e a nossa preocupação: sermos aceitos por Deus. Dávamos o melhor de nosso tempo, o melhor de nosso desejo de aprender. Nosso pastor parecia uma criança numa piscina de doces no meio da gente de tanta alegria por estarmos ali. Esta foi a minha primeira escola de ministério de louvor, se assim posso dizer. Hoje em dia, o ministério da música é oficializado. Vemos que o quadro de candidatos ao ministério de louvor é o mais requisitado na igreja, principalmente pelos jovens e adolescentes. Portanto é onde se encontra mais competitividade por parte dos integrantes e candidatos. Onde há choque de opiniões, de conhecimentos e estilos musicais. Há casos de ocorrer ciúmes e até inveja. A motivação incorreta para ingressar no ministério de louvor é um dos fatores que provocam acontecimentos desastrosos na ministração do louvor durante o culto. Aparentemente todos fazem uma boa apresentação, mas interiormente cada qual preocupado em fazer mais bonito e assim ser admirado. Motivações erradas para compor o ministério de louvor colabora para com a a exibição da exclusividade, a extinção da espontaneidade, a detenção do poder.
Expontaneidade. “Não extingais o Espírito” (I Tessalonicenses 5:19). Atenção, galera! Cuidado para não extinguir a liberdade de expressão no louvor e adoração ao Senhor. A alegria do Espírito precisa ocupar total espaço em nossos corações. Antigamente era muito comum brincar com a igreja usando put pourri, ou seja, no púlpito começa cantando uma música e antes de terminar, uma pessoa no banco sugere o próximo, dando seguimento à outra música e assim sucessivamente. Todos podiam participar. Sempre tinha um pessoal que participava e a igreja acompanhava. Parece complicado, mas estávamos habituados de vez enquanto a esta forma de louvar. Muitos corinhos evangélicos possibilitavam a integração. Curtos e fáceis do visitante aprender. Hoje em dia seria um abalo na estética musical, pois como acabaria esta tentativa? Outro exemplo: “- Fica de pé! Agora pode sentar.” “Dê glóóóóóória, irmããããão! Esse povo hoje ta bola murcha...” “Abra a boca, povo! Pule!” “Pressããããããõoooo!!!!! Pule se não Deus não vai se agradar de você!” “Dance, dance, criatura!” . Já tanta coisa... Ora, dança quem sentir vontade, concorda? Ninguém tem que ficar de pé o culto todo enquanto o ministério de louvor está atuando. Nem de pé, nem sentado, aplaudindo, ou seja, lá o que for. Espontaneidade. Esta palavra diz tudo, não acha? É legal quando a gente do altar é surpreendida com expressão de louvor dos irmãos, é maravilhoso mesmo.
Exclusividade. Em algumas igrejas, só quem é membro do "Ministério de Louvor" pode cantar num culto. E ministrar no culto o louvor? Nem pensar! A menos que neste dia o "Ministério de Louvor" esteja de folga, ausente ou em caso de não participar por que não deu... Aí, sim, o coitado do irmão pode até ajudar, mas nem pensar em se apresentar num domingo à noite... a freqüência é maior. Ah! A irmãzinha pode ter oportunidade num culto no lar, porque lá o "Ministério de Louvor" também não vai e muito menos manda um representante que acompanhar com instrumentos ou vozes. Os que são remunerados não têm desculpas. Estes são obrigados faça chuva, faça sol a estarem nos eventos estipulados pela direção. Aí eu pergunto: Que ministério de louvor é esse?
Detenção do poder. Talvez você me pergunte: É de ministério de louvor mesmo que você está falando? Detenção do poder? Eu posso mudar o título para "visão egocêntrica" ou menos pesado "visão de galinha". Há investimentos em aparelhagem de som, instrumentos, estética musical. Concordo. Mas precisa haver investimento também num projeto para multiplicação de novas bandas, orquestras, corais. Quantos programas sociais podem ser desenvolvidos pela igreja em favor da comunidade através da música com o desempenho de um verdadeiro Ministério de Louvor! Não apenas jovens, mas todas as idades, a comunidade envolvida em apreciar música e participar eventos especiais! Despertar vocações, descobrir talentos e estimulá-los.

O SIGNIFICADO DA PALAVRA MINISTRO
1. Servidor, servo.
2. Ministrante.
3. Executador.
4. Pastor (aquele que apascenta, cuida) protestante.
5. Personagem a quem o chefe do Estado confia a administração de um dos ramos da causa pública.
6. Representante de uma nação em corte estrangeira.
[Política] ministro sem pasta: membro do Conselho de Ministros quando não tem a seu cargo algum dos ministérios.

O SIGNIFICADO DA PALAVRA MINISTRAR
Ministrar - Conjugar
V. tr.
1. Prestar, fornecer.
2. Administrar, conferir.
3. Sugerir, inspirar.
4. Dar.
5. Ajudar.
(Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx?pal=ministro)

SEJA SERVO
“Qualquer que entre vós quiser tornar-se grande será esse o que vos sirva. E qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo. Assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Mateus 20: 27-28.
No mundo artístico há os astros e estrelas, mas os adoradores de Deus são a luz do mundo e o sal da terra. O legal do músico que é um verdadeiro servo do Senhor, é que ele não quer saber a quantidade da platéia para assistir seu show. Ele faz seu som com prazer e melhor ainda porque adora a Deus.

O LADO INTERPESSOAL DA EQUIPE DE LOUVOR
“Timbres afinados, harmonizam-se”.
Os talentos musicais são de grande valor para o exercício da função na igreja. Embora sua importância seja reconhecida e admirada por todos, de nada adiantará se não estiver acompanhado de virtudes os quais são as evidências  daquele que está ligado em Cristo:
Bom testemunho
Ser uma pessoa reconhecida como cristã principalmente pelos de fora.   1Pedro 2:11-12 “ Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, as quais combatem contra a alma;
 tendo o vosso procedimento correto entre os gentios, para que naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, observando as vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação.”
          
Amigável
Uma pessoa que se  relacione bem  com os integrantes do grupo e os demais  .  I Pedro 4:8-11 “tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados; sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmuração; servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.  Se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que Deus concede; para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio para todo o sempre. Amém.

Humilde
Sinônimo: discreto, modesto, recatado e simples.
   Pv. 29:23 “ A soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra.”
“Ser humilde com os superiores é obrigação, com os colegas é cortesia, com os inferiores é nobreza.” Benjamin Franklin

Sociável
Sinônimo de sociável: afável, civilizado, comunicativo, cortês, educado, polido, social, tratável e urbano
Pv.11:30  “O fruto do justo é árvore de vida; e o que ganha almas sábio é.” 
Obediente
Compatível para cooperar com o pastor.
Hebreus13:17-18.   “Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Orai por nós, porque estamos persuadidos de que temos boa consciência, sendo desejosos de, em tudo, portar-nos corretamente.”

Sigiloso.
Que deve ser mantido em sigilo; secreto. Não se devem fazer comentários ou queixas assuntos que dizem respeito ao grupo para outras pessoas. Assuntos mal resolvidos devem ficar apenas entre a equipe, o líder e o pastor da igreja. Mais ninguém.
Pv.11:13 “O que anda mexericando revela segredos; mas o fiel de espírito encobre o negócio.”
        
Pontual
Sinônimo de diligente: cuidadoso, escrupuloso, melindroso, solícito e zeloso

     Ed.6:12-15 O Deus, pois, que fez habitar ali o seu nome derribe todos os reis e povos que estenderem a mão para alterar o decreto e para destruir esta casa de Deus, que está em Jerusalém. Eu, Dario, baixei o decreto. Que com diligência se execute. Então Tatenai, o governador a oeste do Rio, Setar-Bozenai, e os seus companheiros executaram com toda a diligência o que mandara o rei Dario. Assim os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia de Ageu o profeta e de Zacarias, filho de Ido. Edificaram e acabaram a casa de acordo com o mandado do Deus de Israel, e de acordo com o decreto de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia. E acabou-se esta casa no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado do rei Dario.

Respeitável 
I Tim. 3:8-10
“ Da mesma forma os diáconos sejam sérios, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois exercitem o diaconato, se forem irrepreensíveis.”,

Perdoador
adj+sm (perdoar+dor) Que, ou aquele que facilmente perdoa.
 Mt. 6:14 “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;”

Espontâneo
adj. Que é feito sem constrangimento ou coação; espontâneo.
1Co 9:17 Se, pois, o faço de vontade própria, tenho recompensa; mas, se não é de vontade própria, estou apenas incumbido de uma mordomia.

O PERFIL DO CANDIDATO AO MINISTÉRIO DE LOUVOR
Requer-se do candidato ao ministério de louvor:
Ser convertido a Jesus.
Que seja músico (ter conhecimento musical é diferente)
Que seja membro arrolado através do batismo nas águas ou aceito por carta de transferência.
Que seja dizimista consciente de suas responsabilidades para com o sustento da obra de Deus.
Aluno da Escola Bíblica Dominical
Estar disposto a abdicar de boas horas de sua vida social, familiar e profissional para ensaios e assistência musical aos cultos.

OBJETIVOS
Promover uma atmosfera de reverência e devoção no culto
O propósito da música na igreja não é animar o culto, não é transformar o período de louvor num entretenimento. Podemos perceber nas Escrituras Sagradas dois objetivos principais da música na igreja, os quais são: declarar e refletir a glória de Deus, ou seja, adorá-lo dizendo o que ele é para nós, o segundo é demonstrar nossa gratidão por ele, isto é, o que ele tem feito por nós.
         Quando louvamos ao Senhor com ações de graça e com uma genuína adoração podemos dizer que  atingimos o verdadeiro objetivo da música na igreja. Qualquer tentativa de desviar deste propósito, ou seja, quando o Senhor deixa de ser o centro, o alvo e o objeto do louvor teremos uma mera caricatura da música na igreja.
     Um bom exemplo desta finalidade musical é visto na história bélica de Israel contra os moabitas e amalequitas, na ocasião Josafá convoca todo povo para louvar ao Senhor num momento muito delicado do seu reinado. No verso 18 de 2º Crônicas capítulo 20 percebemos que todo povo se prostrou e adorou e em seguida vemos que os cantores estavam à frente do exército louvando a Deus e o teor da música era justamente este: Gratidão – Ação de Graças - Adoração
Ele é misericordioso sempre. Deus havia se agradado tanto deste louvor que o próprio colocou emboscadas contra os inimigos de Israel. Precisamos resgatar este tipo de louvor em nossas Igrejas . Louvores que demonstrem um coração agradecido e uma adoração genuína, cantados não de vez em quando, mas sempre.
Estimular a música entre os membros da igreja, recrutando e formando novos componentes.
 Louvai ao Senhor! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder! Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza! Louvai-o ao som de trombeta; louvai-o com saltério e com harpa! Louvai-o com adufe e com danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flauta! Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes! Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!
Geralmente músico não quer “perder o seu lugar” no grupo como cantor ou instrumentista. Mas o músico que ama a Deus e tem a visão a visão mais além. A visão do reino de Deus. Sabe que é bom estimular os estilos musicais na igreja diversificando a dinâmica musical que Deus merece. Exemplo: Bandas pop, rock, banda instrumental, cantores, coro, coral, orquestra de câmara, orquestras, orquestras sinfônicas e muito mais. Todos compõem o ministério de louvor da igreja, mas cada um com seus estilos musicais. Que outros grupos sejam bem vindos para somar no reino de Deus.

DIRETORIA E DEPARTAMENTOS
A equipe é formada por um líder, uma diretoria e departamentos.
A equipe pode ser distribuída em:
Presidente – Decide e avalia indicações ao ingresso no ministério de louvor sob a orientação e aprovação do pastor titular. Convoca reuniões, ensaios. Elabora a escala dos músicos, nomeia sua diretoria e departamentos.
Vice-presidente - Trabalha ao lado do presidente, substitui-o quando necessário.
 Secretário - Organiza agenda das programações e ensaios, Faz o controle de presença, pontualidade, presta relatórios ao Conselho da Igreja.
Tesoureiro: Movimenta toda parte referente a finanças da equipe, presta contas ao Conselho da igreja.
Ministro de louvor: dirigente de louvor durante o culto.
Regente: é o que ensaia a equipe vocal e instrumental. Segue o programa de ensaio: oração, montagem, afinação, aquecimento de instrumentistas e cantores.
Solista: voz de frente
Vocalista: voz de fundo
Instrumentistas: São os que acompanham os cantores com seus respectivos instrumentos musicais.
Roadie: (montagem, operação de som e iluminação)
Quem pensa que o trabalho do roadie é só o de carregar equipamentos e de ajudar nas adversidades de um show, engana-se. Também é possível atuar na direção de palco (ou púlpito), ou seja, na comunicação com os demais membros da equipe técnica, coordenando tudo o que diz respeito a som e iluminação.
Ele faz grande diferença em se tratando de direção técnica e logística desses eventos. São também uma espécie de técnicos em eletrônica, luthier etc. Mas lembrando que não é preciso ser um " engenheiro nuclear " , para ser um roadie basta ser ágil e ter tranqüilidade nas horas difíceis que não são poucas .
É uma função que exige cautela. O Roadie deve sempre pensar à frente, prevendo e prevenindo falhas e necessidades dos músicos em pequenos ou grandes eventos. O ofício de Roadie exige dedicação em excesso, paciência, conhecimento instrumental, abdicação de boa parte do lazer, das horas de sono. O roadie é o personagem que passa quase despercebido, mas que, para uma boa performance da apresentação musical, é indispensável, sempre cobrindo a retaguarda do músico e sempre realizando o trabalho mais árduo numa apresentação musical. O roadie é o primeiro a chegar sempre no local do evento e é sempre o último elemento a ir embora. E faz tudo com dedicação e amor.
Arquivista: mantém a pasta de transparências em ordem, prepara e opera no projetor, providencia cópias das músicas com e sem cifras para cantores e músicos.

PREPARATIVOS ANTES DO CULTO
Vir para o ensaio com os hinos estudados
Manutenção e limpeza da aparelhagem de som e instrumentos
Letras e cifras do repertório
Repertório para datashow
Montagem de som

OBS: O PREPARO ESPIRITUAL É FUNDAMENTAL
PRECISAMOS ESTAR COM A VIDA NO ALTAR, NA UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO. PORTANTO, PRECISAMOS MANTER NOSSO CORAÇÃO LIMPO DE TODO SENTIMENTO OU ATITUDE CARNAL.

Programa de ensaio
1- Devocional
Oração
Louvor
Palavra

2- Aquecimento vocal e instumental
Passagem de som
Período de ensaio: 120 minutos
Três estágios de ensaio:
A- Apenas instrumentistas e uma voz guia
B- Para divisão de vozes, ensaio entre os backings
C- Ensaio geral: vozes e instrumentistas (todos os timbres)

A ARTE DE MINISTRAR O LOUVOR
DISCERNIMENTO - Quando falamos de música hoje na igreja o assunto é bem diferente de duas ou três décadas atrás. O discurso não é mais se pode ter ou não bateria na igreja, se as mulheres podem ou não cantar de calça jeans, se pode ou não subir no púlpito para cantar. Hoje creio que a discussão tem três frentes : O que cantar? Qual a forma de cantar?  E qual é o propósito de cantar? O texto básico da nossa lição lança luz no tema em pauta chamando a nossa atenção para cuidar do nosso andar, procurando conhecer a vontade do Senhor e buscando uma vida na plenitude do Espírito.
     Com a expressão cheio do Espírito o apóstolo Paulo quer dizer o seguinte “eu me encho e deixo-me encher’ e esta vida completa no Espírito nos habilita a ter uma correta interpretação da música ao nosso Deus, pois a mesma louvará ao Senhor com hinos e cânticos espirituais. Nos nossos dias temos vivenciado um problema na igreja: O que cantar? Percebemos que o conteúdo dos cânticos estão mais voltados para aquilo que Deus pode me dar, aquilo que é meu por direito, esquecendo que cânticos de louvor a Deus significa formar com a voz sons ritmados e musicais que venham a elogiar, bendizer, glorificar e exaltar a Deus. Vemos muitas gritarias, falatórios, mas pouco conteúdo, pouca qualidade. Parece que não estamos preocupados com as letras e sim com os ritmos, não importa o que cantamos o que realmente importa é se o cântico anima o povo, se faz a “galera” ficar de pé, pular ou se produz na platéia um sentimentalismo. Precisamos trazer um resgate ao verdadeiro louvor a Deus praticado em nossas igrejas, precisamos nos preocupar se a letra é genuinamente bíblica, se realmente o Senhor está sendo o objeto do louvor (pois há quem faça louvor para a namorada, esposa e incluem no período de louvor etc..)
     Amados, vamos ser rigorosos na seleção dos cânticos para o período de louvor, vamos observar se realmente a letra é cristocêntrica e bíblica, vamos explorar e promover a espontaneidade nos cultos, pois cada um tem o direito de cultuar a Deus a seu modo, vamos averiguar se realmente o objetivo com o qual cantamos é promover a glória de Deus  ou retribuir gratidão pelos benefícios que ele nos tem feito. Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único de receber música na igreja, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!  
COERÊNCIA - A pessoa que dirige o louvor deve ficar atenta para não violentar a espontaneidade de um irmão adorar. Cada pessoa tem suas maneiras, suas formas peculiares de expressar o cântico ao Senhor, e não poucas vezes presenciamos os dirigentes de louvor constrangendo o público com sua ingênua vontade de “animar” o culto quando usa expressões do tipo “fique de pé!” “levanta a mão!” “cante mais alto!” “batam palmas!” tudo isso é muito bom e legal, mas as vezes alguns não querem, querem cultuar do seu jeito, querem levantar as mãos porque sentem o desejo de fazerem e não porque alguém insiste, querem bater palmas porque uma alegria imensa invadiu seu coração e não porque outros bateram, essa espontaneidade nos cultos na hora de louvar deve ser respeitada, porém alguns dirigentes de louvor ficam irritados, incomodados quando não são atendidos e acham que os que não o atendem estão de rebeldia, de implicância de má vontade, entretanto o mesmo não leva em conta que o jeito de adorar e louvar do próximo é diferente do dele e com isso constrange a igreja com palavras do tipo “é pro Senhor!” “a igreja precisa acordar!” “hoje os irmãos estão desanimados!” etc...     A espontaneidade tem haver com algo que brota do coração, são atitudes sinceras de um coração sincero. As Escrituras Sagradas afirma isso quando diz “louvarte-ei de todo coração” (Sl 9.1), ou seja, é muito mais do que sons emitidos pelas cordas vocais, é depositar os sentimentos no cântico. Paulo reafirma em Efésios 5.19 que o louvor a Deus deve ser entoado e cantado com o coração e deixa expressado em 1ª Co. 14.15 sua firme decisão que este louvor do coração envolve a alma e o intelecto. (Pr. Charles Loreti)
   Os critérios na escolha do repertório feito pelos ministérios ou grupos de louvor não deve ser qual música vai alegrar mais o povo, ou qual criará um sentimentalismo na igreja e sim o que Deus quer ouvir do seu povo hoje? Como se isso não bastasse ainda temos muitas vezes os desleixes nos ensaios sob a bandeira: É pra Deus! Ele se importa com a sinceridade do coração! Sem contar que freqüentemente não temos o devido compromisso com a letra que entoamos.  O mercado evangélico se tornou muito lucrativo (música S/A) produzindo letras que vendem e defasando a qualidade da mesma. Aqueles que selecionam os cânticos nas igrejas devem tomar o cuidado de se perguntarem: O que vamos cantar? Não podemos selecionar os cânticos pelo ritmo, por vir acompanhado de palmas ou choro ou muito menos rifá-los devido à falta de tempo para ensaiar. Devemos selecionar os cânticos de baixo de oração, contendo letras que façam apologia ao Senhor e principalmente estar certo de que ele queira ouvir tais cânticos neste culto, pois os louvores são dirigidos a ele e pra mais ninguém.
É sempre bom conferir o que a Palavra de Deus nos diz:
Êxodo 34:2 “Prepara-te para amanhã, e pela manhã sobe ao monte Sinai, e apresenta-te a mim ali no cume do monte.”
É importante acrescentar que além de escolher com oração, hinos, corinhos, que os cantores aprendam a letra evitando de olharem no projetor cada vez que esquecer a letra. Outra coisa, que a igreja tenha condições de acompanhar. Desta forma, será possível contribuir para a atmosfera de qualquer tipo de culto. Esta parte do culto requer muitas vezes mais tempo que o sermão; por isso, não devemos descuidar da preparação do louvor até os últimos momentos antes do início do culto. Não podemos esperar um culto ungido pelo Espírito Santo se não orarmos na nossa preparação.

Será que há alguma diferença quanto ao preparo dos cantores e instrumentistas? E os demais da equipe?
Observe:
Eclesiastes 9:10. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças...”
É importante que os instrumentistas, cantores, equipe de som, luz e imagem busquem o Espírito Santo, sem o qual nenhum esforço terá efeito. Todos devem estar no mesmo Espírito.

Reforçando
Horário de ensaios e apresentações
O horário deve ser obedecido com muita seriedade, pois a falta de pontualidade nos horários combinados com a equipe tem sido motivo de muitos aborrecimentos entre os componentes. Atrasos constantes são entendidos como falta de responsabilidade, implicância, desleixo. Isso tudo pode causar problemas sérios, dividir ou até acabar com um ministério de louvor.  O que pretender servir ao Senhor neste ministério deve estar ciente do valor de honrar e preservar sua credibilidade apresentando-se no horário estipulado pelo seu líder.

Qual deve ser a capacidade musical do dirigente de louvor e os demais?
Salmo 33: 3-5. “Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo. Porque a palavra do Senhor é reta; e todas as suas obras são feitas com fidelidade. Ele ama a retidão e a justiça; a terra está cheia da benignidade do Senhor.”

O nosso Deus é excelentíssimo. Por este motivo e outros mais que há detalhes indispensáveis principalmente ao dirigente de louvor e cantores como:
Reconhecer a importância da boa música no culto
Ter capacidade para expressar o ritmo e o tempo com movimentos das mãos e dos braços (ter ritmo, coordenação motora)
Capacidade para cantar a melodia (não ser desafinado)
Ouvir o tom dado pelo instrumento que acompanha o canto e iniciar na mesma tonalidade (ter ouvido e memória musical).
Quando falta instrumento para acompanhar o canto, o dirigente  precisa pensar em um tom  e começar a cantar a primeira frase.
Deve ter uma voz agradável.

O ATO DE MINISTRAR O LOUVOR
Critérios a respeito do uso do microfone e uso das palmas para acompanhar o canto

Microfone
Deve evitar o uso de palmas perto do microfone.
É sempre melhor falar em frente do microfone a uma distância de um palmo. E não menos disso. A cabeça do microfone deve estar no nível do queixo.
Nunca gritar no microfone.

Palmas
É muito apropriado bater palmas com corinhos e hinos alegres com o tempo bem marcado.
Deve lembrar que as palmas servem só para acompanhar o canto. Quando as palmas são mais altas que o canto, a congregação perde a mensagem da letra e o fim espiritual da música.
O propósito das palmas não é a demonstração da força física nem a capacidade de executar ritmos novos e complicados.
Deve evitar o uso de palmas nas seguintes ocasiões: Com hinos e corinhos de adoração, oração, consagração, convite.
Quando está ensinando um hino ou corinho novo.  É melhor deixar a congregação cantar o hino novo em vários cultos para ter certeza que está perfeito antes de cantá-lo com o acompanhamento de palmas.
Evitar o uso de palmas antes de iniciar um hino ou corinho. O som das palmas não permite a congregação ouvir o tom e tira a ênfase da mensagem do hino, pondo-a no ritmo.


APARÊNCIA E POSTURA DIANTE DO PÚBLICO
Falamos de aparência e postura diante de Deus. Agora falaremos um pouco de aparência e postura diante do público
Identidade visual: Uma imagem fala mais que mil palavras.
Aparência e postura são fatores determinantes ao ministrar o louvor. Quem está te observando, sua aparência e postura são sua imagem e sua imagem a sua mensagem. O traje precisa estar de acordo com o momento para não causar confusão na mente do público.  Tanto para moças e rapazes, brincos, bermudas, camisas, saias, tatuagens expostas, etc. Devem ter a autorização do pastor da igreja. Moderação e limpeza são complementos indispensáveis. Seja modesto e moderado. A Equipe pode adotar uso de uniforme, mas basicamente, ajuda conhecer os critérios simples de bom senso.
O que não usar: Moças - Não usar roupas que mostre a entrada dos seios (por mínima que seja), ou barriga, ou que modele demais o corpo. Roupas transparentes, saias acima da altura do joelho, decotes das costas ousados.
Rapazes - Não usar roupas que mostre os detalhes do corpo.
O que usar:
Preferência para ambos - blusa ou camisa de meia manga, calça ou saia comprida (na altura do joelho), geralmente o pastor estipula o traje adequado ao evento.

Postura diante do público
O que não fazer
Não apoiar-se no púlpito, parede ou qual quer objeto que esteja por perto.
Não dar as costas à platéia
Olhar para toda a congregação, a fim de que todos se sintam incluídos no culto.
Deve lembrar que as expressões refletem como um espelho a alma da pessoa.
Não conversar ou mudar muito de lugar.
Não falar durante a oração ou sermão.
Assentar ereto
Não cruzar as pernas.
Mostrar interesse no culto
Evitar olhar para o relógio de pulso seu ou do colega
É sempre melhor ficar no auditório durante a reunião.

Perguntas e respostas sobre objetivos espirituais do canto no culto da igreja
Como deve ser a percepção espiritual do dirigente do louvor para guiar o povo no louvor e adoração ao Senhor, mantendo uma atmosfera espiritual?
Deve ser sensível a operação do Espírito Santo e obediente à Sua direção
Deve saber como escolher hinos e corinhos e também falar somente coisas  apropriadas. Os gestos devem ser convenientes para a atmosfera do culto. Precisa evitar o uso indiscriminado da “aleluia”, “amém”, etc.
Deve perceber a reação das pessoas na congregação e dirigi-las para uma atmosfera espiritual. Também precisa saber o momento próprio para um apelo ou testemunho.
Quais devem ser os objetivos fundamentais no preparo musical em geral? Que meios devemos usar?
Promover uma atmosfera de reverência e devoção no culto
Manter a pregação unida no louvor e adoração a Deus.
Meios: Por meio da escolha pela oração da música conveniente para o uso em qualquer tipo de culto
Por meio de um prelúdio musical muito suave para acompanhar a oração em silêncio antes do culto .
Prosseguir com hinos e corinhos de cunho espiritual , incluir hinos bem conhecidos .
Evitar o uso dos mesmos corinhos em cada culto.

Detalhes importantes
A- Em cada culto precisamos considerar que as pessoas têm em comum:
São todos salvos?
São todos conhecidos uns aos outros?
Gostam de cantar?
Têm boa vontade para o dirigente?
O dirigente pode encorajá-las a confiar em Cristo e expressar a mesma confiança pelos hinos e corinhos espirituais. Pela música podemos expressar nossa alegria e gratidão a Deus.
Efésios 5: 19-20 “falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,”
Dar ao povo oportunidade para testificar da graça e salvação de Deus.
O testemunho é uma forma de exercício espiritual que dá fortaleza ao cristão. Pelo canto o crente pode contar o seu testemunho  . Muitas vezes a frase de um corinho fica na mente do cristão, um pensamento de confiança no Senhor e de gratidão a Deus por seus benefícios.

B- Importante apresentar um programa musical para chamar a atenção das pessoas não convertidas.
a ) A atração suprema é Cristo . Devemos exaltar a Cristo em toda a música no canto e na pregação. Em nossas vidas e em tudo que fazemos.
b) Devemos apresentar a música na melhor maneira possível para contar a glória de Deus e do amor de Cristo para com todos os homens.
Precisamos lembrar que números musicais mal apresentados não atraem almas para Cristo. Os membros fiéis das igrejas toleram-nos, mas o mundo não o faz.
Precisamos apresentar boa música de uma maneira espiritual que chama almas para Cristo, por isso é necessário ensaios, preparação prévia e muita oração.


Fonte:
Bíblia Sagrada
Dicionário da Bíblia JOHN D. DAVIS
IBQ - 1981



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