Seria apenas um sonho?

Terça-feira, manhã de 29 de Janeiro de 2013.

Acordei de madrugada para orar e não orei por pensar que dormindo pouco iria ter um dia sonolento e pouca disposição para trabalhar. Amanheceu. Acordei, mas ainda com muito sono. Levantei e pensei: Não orei de madrugada. Devia ter orado... Pelo menos vou ler a Bíblia e reler o capítulo 8 de João. O versículo um ficou gravado em minha mente porque dizia que Jesus subiu ao Monte das Oliveiras. Li os primeiros versículos e meus olhos estavam pesados de sono e dormi de novo. Então, adormecendo, tive um sonho que vou tentar descrever e foi um alerta de Deus para mim.

"Eu e meu marido, estávamos desembarcando nos EUA para visitar nosso filho e nora. Tudo parecia muito normal quando de repente, aparecemos em um grande galpão de aparência velha e abandonado. Muitas pessoas estavam lá. Minha filha, hoje adulta, era uma criança de aproximadamente quatro anos de idade, e eu a queria proteger porque o clima era estranho e muito assustador. O galpão tinha um palco e meu marido e mais três pessoas que pareciam não convertidas a Jesus foram levitados por uma força e os levaram para a parede no fundo do palco. Eu fiquei na plateia. A parede tornou-se levemente reluzente quando ele e as outras três pessoas que pareciam não convertidas a Jesus transpassaram a parede. A luz desapareceu e eles também. Eu fiquei no meio daquela gente já sem minha filha que também não estava mais lá. Sem acreditar no que estava acontecendo olhei para a porta de entrada do galpão, visto que não sabia qual era pois por lá não tinha entrado. Simplesmente aparecemos lá, como que transladados. Finalmente, vendo a porta de entrada do galpão, vi seres, tipos gnomos de cor marrom, todos com muitas irritantes risadas. De suas mãos fluíam lamas e diziam assim: Toma lama, você não queria se sujar? Eu me afastava deles, pois eu não estava suja. Eu dizia: O que foi que eu fiz? Eu não fiz nada! Eles foram enviados para sujar mais ainda de lama todos os que estavam naquele galpão. Sem que pudesse evitar, eles tocavam nas pessoas e enchiam a todos de lama. E a mim, tocaram no braço. No meio daquela confusão apareceu um casal de parentes o que me deixou mais confusa ainda porque eram líderes religiosos. E como poderiam me encontrar naquele lugar numa situação daquelas?  Uma voz dizia “Eles representam os religiosos”. Não tinha como conversar devida tanta confusão e os perdi de vista. Logo depois ouvi uma voz em alto tom ordenando para que todos fossem marcados com uma tatuagem. Era um corre para todos os lados porque as pessoas sabiam o significado da marca e ninguém queria ser marcado. Parecia que todos ali conheciam a Bíblia porque diziam ser a marca da besta. Assim que a ordem foi dada, desce do teto do galpão uma chuva de bolinhas de assoprar e dentro delas uma marca impossível de não ser atingido. E eu pensava. As pessoas que tanto julguei, foram levadas por Jesus junto com meu marido e eu fiquei...! Eu não tinha lágrimas, e já acreditava que não era um sonho. Era real. Uma voz com ar de deboche dizia: Ela não subiu por causa de mulher (falava das pessoas que se entregavam a relacionamentos íntimos do mesmo sexo). Encontrei uma escada que me levava ao palco onde meu marido e as pessoas que não pareciam convertidas a Jesus desapareceram. Tentei passar pela parede, mas só a metade de mim ultrapassava. Nada mais. Forcei, mas ao forçar a entrada, apareci em outro lado arrebentando uma camada de madeira. Já não existia mais a parede de tijolos e sim de madeira. Encontrei salas com bancos e pessoas a espera do início do culto. Logo ao entrar, reconheci apenas três pessoas conhecidas. Entre essas, encontrei um irmão em Cristo muito conhecido. Estava bem vestido, um belo blazer, uma camisa de cor clara e calça jeans. Ao encontrá-lo, fui em sua direção para cumprimentá-lo. Ele não quis falar comigo e se retirou do ressinto. Era tudo muito estranho e eu dizia: Este não é um sonho, estou acordada mesmo. Vou sair daqui. Chegando à porta de saída vi que o lado de fora do galpão estava pior. O céu escurecendo, nuvens negras avermelhadas se espalhavam pelo céu. De longe eu podia ver um tornado muito grande e negro. As ruas, cheias de buracos e escorregadias. Pessoas desesperadas, carros desgovernados, bombas de gasolinas prestes a explodir.  Tudo num descontrole total. Tentei pegar uma condução para fugir para qualquer lugar que me deixasse longe daquilo. Dentro da condução, uma música muito alta e perturbadora atormentava as pessoas com palavras obscenas, palavrões e ninguém mais queriam ouvi-las. Uma voz dizia: Toma! Você não gostava? Toma mais, toma, toma... Eu disse: Porque tenho que ouvir isso? Nunca gostei...! Mentira. Gostava sim (era referente a músicas que muitos pensam não ser nada de mais ouvi-las, “nada haver”, mas que entristecia e afastava o Espírito Santo). Pensei: Aqui fora está pior que no galpão. Voltei de onde estava, mas dessa vez, não sei como, cheguei até ao terraço do galpão. De lá, havia uma máquina que obedecia a voz que dizia: Agora manda chuva de espuma para eles e assim eram atormentados com o que mais se divertiam antes. Aquele terraço funcionava como uma área de comando. Ali, fixei meus olhos para o céu e disse: Pai é o Senhor? Jesus voltou mesmo? Deus, fala comigo! É o Senhor que está fazendo tudo isso? Acordei com o versículo de Apocalipse dizendo: Guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa. Isso é tudo.